quinta-feira, 17 de maio de 2012



Os Katas Shotokan

Ten-no Kata e Taikyoku
 Até a morte do Fundador, Mestre Gichin Funakoshi, já estavam estabelecidos praticamente todos os Katas Shotokan que conhecemos até hoje, incluindo Ten-no Kata e Taikyoku Shodan, Taikyoku Nidan e Taikyoku Sandan.
Ten-no Kata e o grupo de Taikyoku foram desenvolvidos pelo filho do fundador, Yoshitaka “Gigo” Funakoshi (Waka-sensei), e são considerados a quintessência do Karatê-do.
Após a morte do Mestre Funakoshi, e por motivos políticos, estes katas foram desconsiderados pela organização Nihon Karate Kyokai (NKK).
Por outro lado estes katas ainda são praticados nas escolas Shotokai do Japão, KDS da Inglaterra (Mitsusuke Harada) e Koten Shotokai Karatê-do Brasil, e com algumas adaptações nas escolas Egami-ryu (Shigeru Egami) e Shintaido (Hiroyuki Aoki).
Os Katas Heian
O nome Heian (Pinan em Okinawa) vem da expressão Heiwa-Hantei, que significa paz e tranqüilidade.
Estes Katas formam parte do início da prática do Karatê, e não devem ser desprezados por alunos avançados, uma vez que são a base de todos os katas superiores.
Diz-se os Katas Heian foram incorporados em 1905 pelo Sensei Yasutsume Itosu, “O Punho Sagrado”, para facilitar e divulgar a prática das técnicas básicas, como matéria das escolas secundárias, que até o momento utilizavam durante 3 anos apenas os Katas Naihanshi (Tekki).
Existe uma teoria que diz que os Heian foram tomados dos Kushanku, mas se observamos com atenção, poderemos perceber que também há trechos de Bassai. Podemos também afirmar que incluem técnicas muito avançadas.
Os katas de karatê tem seu valor na sua tradição, podendo perder a sua originalidade ao mudar a forma dos seus criadores.
Neste sentido, os Heian representam uma grande mudança na história dos katas. Se comparados com um kata tradicional (Ex: Kanku), os Heian não são katas de combate, mas básicos e didáticos.
Quando se adotou o Karatê em Okinawa como matéria no ensino secundário e colégios superiores, a técnica mortal de defesa pessoal converteu-se numa ginástica, representando o início de uma nova era.
Transformar técnicas secretas de combate em exercícios ginásticos em grupos requeria um grande líder, o Sensei Itosu.
Dado seu caráter didático, os Heian não possuem técnicas tais como Ippon ou Nihon Nukitê (ataque com os dedos aos olhos), nem chute na virilha. Aliás todos os Katas começam com Uke Waza (técnica de defesa), o que demonstra humildade.
Heian Shodan
 Heian Shodan é o mais básico dos cinco Heian. Combina apenas cinco técnicas: Gedan Barai em Zenkutsu Dachi, Chudan Jun Tsuki em Zenkutsu Dachi, Age Uke em Zenkutsu Dachi, Tetsui Uchi em Moto Dachi e Shuto Uke em Kokutsu Dachi.
Heian Nidan
Heian Nidan além de técnicas de Heian Shodan, inclui outras técnicas básicas como Haiwan Jodan Uke, Ura Tsuki, Mae Geri, Yoko Geri, Uraken Uchi e Shihon Nukite. Tem ainda Shuto Uke em Kokutsu Dachi para aperfeiçoar o estilo.
Heian Sandan
Heian Sandan começa com Yoko Uchi Uke em Kokutsu Dachi e Kosa Uke (Gedan Barai e Uchi Uke simultáneos) em Heisoku Dachi. Inclui uma variedade de técnicas tais como técnicas com giro depois de ter o ataque Nukite agarrado e ataque simultâneo de Ushiro Enpi e Tate Tsuki no rosto ao ser agarrado por trás.
Juan Carlos Cuevas Burgos
(Setembro de 2005)

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

CINESTESIA

Cinestesia quer dizer "tudo o que é percebido fisiológicamente, exceto o sentido
da visão e audição". Isto é, abrange o tato, olfato e paladar e também a
propriocepção própriamente dita. Lembre-se que a PNL distingue o sentido
objetivo e o sentido subjetivo (aquele apenas imaginado). Os sentidos subjetivos
podem ser também visuais, auditivos ou cinestésicos.

Poderíamos detalhar um pouco mais, dizendo que existem vários tipos de tato:
tato pressão, tato temperatura e tato dor. E que os sentidos de olfato e paladar
são estreitamente ligados neurológicamente. Mas isto fugiria um pouco de sua
pergunta. O principal talvez seria responder o que significa, em PNL, estar em
"um estado cinestésico", ou "focar a cinestesia de uma situação".

Estado cinestésico, em PNL, é aquele estado onde o indivíduo está intensamente
ligado ao que sente dentro de si mesmo, seja de maneira objetiva (o seu corpo, o
que cheira, toca, sua sensação de peso, temperatura, tensão muscular) ou
subjetiva (o que imagina neste tipo de percepção). Isto é, é aquele estado onde
sua consciência está precípuamente focada nas sensações proprioceptivas,
gustativas, olfativas e táteis. E focar a cinestesia significa orientar-se para
estes tipos de percepções, descurando dos aspectos apenas visuais e auditivos,
os mais costumeiramente no limiar da consciência.

Usa-se o desenvolvimento do "estado cinestésico" para se facilitar o contato com
o inconsciente e favorecer a intuição. Tudo isso em PNL, bem entendido.

PNL (Programação Neurolinguística)



quinta-feira, 2 de abril de 2009

Aspectos internos e externos nas Artes Marciais

Aspectos Externos e Internos nas Artes Marciais

Em todos os sistemas de combate das diversas culturas existe grande variedade de técnicas, teorías e estilos, dependiendo do objetivo do sistema estes são inúmeros, mas existen muitas caraterísticas comuns.

Podemos falar de artes de agarre como o Judô, Jiu-Jitsu, outras que utilizam golpes de mãos e pés como Karate, Tae Kwon Do. Umas duras como Muai Thai, outras suaves como Aikidô, outras fluídas como Shotokai. Sistemas que usam armas, outros que não usam. E otros difíceis de classificar em categorías.

Interno e externo

Esta é uma diferença fundamental que embora difícil de entender para os ocidentais resulta essencial para apreciar corretamente, aprender e dominar uma arte marcial oriental.

O aspecto externo é o mais visível e o mais familiar; consiste na posição e o movimiento dos membros e do corpo, a técnica corecta, a força muscular, a velocidade, etc. Refere-se ao tipo de qualidades que costumamos associar com um homem joven, rápido y potente.

O aspecto interno é mais difícil de entender. Está oculto, pelo menos para quem não tem informação adeqüada, e não resulta nada espetacular (embora possa producir resultados asombrossos). Tem relação com a respiração, a postura adeqüada e tônus correto das estruturas fundamentais do copo (pelvis, tronco, coluna vertebral e cabeção), com o desenvolvimento do KI ou energia interna e com a atitude mental ou conciência. Estes são os fatores internos e sutis que marcam a diferença entre a habilidade técnica e a genialidade, entre o saber fazer e a inspiração, entre arte e artifício.

Existe um ditado chinês que afirma “Diz-se que as artes marcias requerem força e velocidade. Porêm se um homem vence a muitos outros. Cómo pode tratar-se de força? E se um ancião vence a um jovem? Como pode tratar-se de velocidade?” Nas artes marciais abundan exemplos vivos de velhos que vencem a um grupo de jovens hábiles e fortes, e de pessoas de todas as idades que realizam as façanhas mais incríveis.

Os fatores internos são difíceis de comprender se não se tem experiência perssoal. Estão relacionados com a generação de energia interna básica, que acumula-se no interior e que pode projetar-se ao exterior no momento preciso. Esta energía pode comparar-se a uma bateria carregada de electricidade que pode utilizar-se para acender una lámpada. Os aparelhos são o aspecto externo e a electricidade o interno. O aspecto interno precisa do externo para manifestar-se, e o externo necesita ao interno para dispor de força vital.

Adquirir uma força interna localizada e desenvolver o poder interno são duas coisas claramente distintas. Através do esforço e do exercício contínuo pode fortalecer-se enormemente cualquier parte do cuerpo. Esta força, porêm, está muito localizada, e não se.integra no resto do cuerpo nem pode passar-se facilimente da tensão ao relaxamento.

A energía interna, por outro lado almacena-se no centro do movimento (Tanden) e pode ser dirigida ao lugar que seja necessaria. É flexível e variável e faz que todas as partes do corpo se integrem e formem uma unidade coordinada, por exemplo se a dirigirmos aos olhos e ouvidos agudizará a visão e audição. Se a dirigirmos à pele, aumentará a sensibilidade. Se a dirigirmos ao abdome fará crescer a coragem.

O monje Chueh Yuan, um mestre de boxe Shaolin, afirmava “Sem o Ch'i (Ki) não existe a força. Um lutador inexperto lança seu punho ferozmente, mas seu golpe realmente não tem força. Um verdadeiro lutador não costuma ser muito espetacular, mas o seu golpe é tão duro como una montanha”

A energía interna es também um fator essencial para desfrutar de boa saúde; mantém os órgãos internos em ótimas condições e faz aumentar a resistência às doenças. É também a base da boa saúde mental e emocional. A energía interna proporciona uma agradadável sensação de bem-estar, bom humor, etc.

A energía interna pode desenvolver-se de muitos modos, e não pode ser adquirida de forma mecânica. É algo bem mais profundo e intrínseco que devemos permitir que surja do nosso interior.

O mestre Pa Kua, Kuo Feng-chi’ih, afirma: “A luta requer movimento, mas primeiramente o interno requer calma; para derrotar o adversário precisa-se força, mas o interno requer suavidade; a luta exige velocidade mas o interno requer lentidão”. A calma, suavidade e lentidão nos ajuda a cultivar o interno, alimentando-o com respiração profunda, suave e natural, com liberdade e soltura nos pontos centrais do corpo e com a conciência receptiva e pacífica...

Juan Carlos Cuevas Burgos

(23/02/2001)

sábado, 25 de outubro de 2008

Evolução externa e interna no caminho do BUDÔ (em espanhol)

ESTADOS DE EVOLUCIÓN EN EL BUDÔ

Por Michel Coquet y Carmelo Rios

(Extracto del libro Budô Secreto, Capítulo: SENSEI: MAESTRO)
Editorial Obelisco.

*** Recomendamos su compra.


Existen cinco estados antes de alcanzar la perfección en la vía del Budo, perfección que está más allá de estos cinco estados. En la tradición secreta (Hi-Den) se hace mención, para definir las diferentes etapas de evolución espiritual, al simbolismo del stupa (gorín) japonés, constituido por cinco elementos y por cinco figuras geométricas cada una de ellas constituyendo un medio de identificación entre la forma y su esencia o entre el hombre y la Divinidad Universal. Este sistema está aún vigente en nuestros días para instruir a aquellos que se preparan para enseñar.

EL ESTUDIANTE
Hasta el primer dan, aquel que se entrena en un dojo no es más que un simple estudiante, un alumno aún poco integrado a la vida de grupo del dojo. Es durante este período que se elimina la mayor parte de los alumnos para los cuales el Budo no es la vía a seguir. Estos alumnos son probados y su carácter fortalecido. Es sobre ellos que recae la tarea de limpiar el tatami y el dojo. Durante el noviciado, su moralidad es sometida a numerosas pruebas. El instructor o sensei requiere de sus discípulos la igualdad de humor, el silencio, el coraje, la perseverancia, la amabilidad, la paciencia. Es una etapa de prueba durante la cual el cuerpo es domado y después moldeado. Se aprende a caminar, a equilibrarse, a respirar, hasta llegar a obtener una salud fuerte y dinámica. Hasta aquí, sólo las bases del arte escogido son enseñadas a través de la diversidad de las técnicas (waza). Como para todo debutante, la percepción (llamada sen) es lenta y basada únicamente sobre la percepción objetiva de los cinco sentidos, las defensas son realizadas con la fuerza muscular (chikara) y no tiene ninguna coordinación aún (Iki-Ai).

DISCÍPULO
Al segundo dan, el discípulo ya no es un novicio, puesto que voluntariamente ha aceptado las reglas de disciplina y la enseñanza, algunas veces severa, del sensei. Aquello que éste ordena será cumplido por su discípulo sin que una palabra de réplica salga de sus labios. Tal es la ley del Budo, ya que una confianza absoluta debe establecerse entre el sensei y su discípulo. El discípulo es elevado del estado bruto de la tierra hacia el elemento de la emoción, donde insistirá el sensei a fin de que sea firme ante el miedo, la agresividad, la crítica, la timidez y, en definitiva, ante los sentimientos perturbadores que asaltan al practicante durante los combates libres (ju-kumite y ju-randori).

Cuando ha llegado a purificar (o controlar) sus diferentes reacciones emocionales, el discípulo recibe una atención particular por parte del sensei. Su sentido del combate se agudiza y sus defensas, esquivas, t os, proyecciones, etcétera, son proporcionales a los ataques. Por otra parte, es capaz de hacerse uno con el adversario partiendo al mismo tiempo que él. En este grado y para desarrollar su poder dinámico (Kime) y su intuición, la práctica de la meditación (zazen) llega a ser indispensable.

DISCÍPULO ACEPTADO
Al tercer dan, el discípulo es reconocido y cualificado para que un día pueda llegar a ser instructor. Al llegar a este grado se convierte en discípulo aceptado por el sensei y le son confiadas instrucciones personales. Algunas veces trabaja con el sensei para demostrar a los otros alumnos ciertos principios técnicos. Puede también supervisar el entrenamiento de los estudiantes menos avanzados. Se beneficia de ciertos privilegios debidos exclusivamente a su perseverancia y a sus cualidades morales. En las enseñanzas del antiguo Budo está escrito que el tercer dan no es adquirido sino a través de diez largos años de dura labor. Antiguamente, un discípulo debía tener un dominio perfecto de su mente (el elemento fuego) durante la acción.

RENSHI
Este titulo comprende tres grados: cuarto, quinto y sexto dan. Renshi (literalmente, instructor) es una etapa capital, puesto que a partir de este momento el practicante está autorizado a tener su propio dojo. Antes de haber adquirido el grado de Renshi en una disciplina, un profesor es incompetente y peligroso. Es también a partir de este grado cuando una enseñanza le es conferida por el sensei, concerniente a los puntos vitales y la estructura nerviosa del cuerpo humano.

RENSHI 4º DAN
El grado de Renshi hace de un buen practicante un experto. Es aquí donde desgraciadamente (frecuentemente ocurre en Occidente), por interés o por orgullo, muchos se hacen pasar por maestros, sea porque hayan adquirido algunos títulos en campeonatos, sea porque enseñan en regiones poco informadas sobre el verdadero Budo. Algunos Renshi se inclinan hacia la enseñanza y otros hacia la competición. Sin embargo, tanto los unos como los otros deben entrenarse sobre otros niveles de conciencia y desarrollar en ellos KOKORO, un estado de espíritu cercano a la Facilidad, donde toda acción es percibido en la unidad de la esencia universal. Es a partir de este grado y únicamente si son dignos que les pueden ser desvelados en profundidad ciertos ritos o técnicas espirituales (himitsu) en vistas a una integración más profunda entre el alma y la personalidad. Sin este esfuerzo de integración la personalidad puede degenerar por el deseo de poder, lo que ha ocurrido con numerosos expertos japoneses que han llegado a Europa.

RENSHI 5º DAN
Tal experto posee (o debería poseer) el dominio de su personalidad constituida por un cuerpo físico, por un cuerpo emocional y por un cuerpo mental. Cuando esta triplicidad es purificada y alineada, una fusión puede ser realizada con los planos de conciencia espirituales, a fin de acceder a este estado que los japoneses llaman Iro-kokoro. Alcanzando este objetivo, el Renshi percibe el fin verdadero de su vida y el plan subyacente en la vida universal. Su voluntad propia es entonces reemplazada por la voluntad divina, en donde la sabiduría universal ordena y dirige, por la Ley y el Verbo, la creación entera. Esta entrada en la corriente ascensional le permite experimentar ciertas experiencias espirituales como aquellas realizadas por el Maestro Morihei Ueshiba, que le revelaron la vía del Aikido.

RENSHI 6º DAN
Hay muy poco que decir sobre este grado, sino que éste mejora sin cesar el dominio del arte por el dominio de sí mismo, y muy numerosos son aquellos que en Europa deberían sentir vergüenza de semejante impostura.

KYOSHI
Este título es concedido a los séptimos y octavos danes. No es ni técnico ni honorífico, sino que corresponde a un grado de perfección interior. Raros son aquellos que alcanzan estos grados y solamente un auténtico Maestro puede discernirlos, es decir, un Maestro con visión interior que ha sobrepasado el mundo de las apariencias y ha pasado por todas las etapas anteriores.

En el estado de kyoshi no existe ningún espíritu de venganza, de lucha, de codicia, de crítica, de agresividad, de mentira, de pereza ni de debilidad. El buen grano, por innumerables sufrimientos y duros esfuerzos, es separado de la cizaña. Tal personaje no es utopista, idealista o extremista, al contrario, es profundamente realista, percibe los conflictos humanos y ha decidido remediarlos. Aunque aún está muy lejos de ser un sabio, el Kyoshi ha cavado un abismo entre él y el mortal común. Tales seres existen y aportan amor, conocimiento y luz a la Humanidad. Un plano de experiencia interior. Es por lo que un kyoshi no hablará jamás sobre él mismo y no hará jamás ostentación de su maestría o de sus títulos, si los tiene, ya que numerosos son los que llegados a este grado, han desdeñado los danes, demostrando así su verdadera identidad espiritual.

SHIHAN
Shihan
es un titulo honorífico dado a los Maestros por sus alumnos en señal de respeto, ya que jamás un verdadero Maestro se atrevería a tal honor. El shihan no puede ser etiquetado. Algunas veces silencioso, otras ruidoso, dulce hoy, duro mañana, se adapta con justicia a todas las circunstancias y trata en perfecta armonía con toda manifestación viviente. El shihan puede ser comparado al gurú hindú, al cual los discípulos han confiado sus vidas sin condición. El shihan, siendo un hombre-divino, se acerca al estado puro de la divinidad. Su conocimiento no es intelectual, sino que radia de su yo espiritual superior. El shihan domina la vida temporal por lo espiritual, así es dado a estos seres conocer los pensamientos de otros, curar por imposición o por oración y dominar todo obstáculo destructor.

El Maestro al cual nos estamos refiriendo no es ya humano sino divino. Es aquel que la tradición Oriental llama unMaestro de Sabiduría o Boddhisatva. Tales seres nos son bien conocidos a lo largo de la Historia: Confucio, Sankharacharya, Apolonio de Tiana, Platón, Pitágoras, Nagarjuna, Kukai, Buddha, Krishna, Jesús...

No amar el magisterio ni la materia de los mortales, y aparentar ignorancia siendo iluminado, éste es el secreto de toda maravilla.

Lao T´sé

El Maestro sólo es maestro porque, olvidándose de sí mismo, ha transmitido su saber a sus alumnos, y a través de ellos a todos los que vendrán más tarde. El discípulo sólo es discípulo porque se entrega totalmente a su maestro.

Morihei Ueshiba

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Kazuro Sensei executando Kata seisan no X Festival ISO de Karate

Kazuro Nakashima Sensei executando espetacularmente o Kata Seisan no X Festival de Karate ISO, homenageando o lendário Sensei Douglas Diana, falecido recentemente.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

SINERGIA

Sinergia
Sinergia proviene del griego “sinergia”. que significa cooperación, concurso activo y concertado de varios órganos para realizar una función.

Se dice que el termino sinergia es utilizado por varias disciplinas.
Así, por ejemplo, para la biología es la organización de órganos que realizan una función.
Para la teología es la concertación del propósito humano con la gracia divina para alcanzar la salvación del alma.
Para la física, sinergia se relaciona con la concurrencia de energías o fuerzas.

También la sinergia ha sido incorporada como concepto por la totalidad de las ciencias.

El termino sinergia incrementa su concepto gracias a la teoría general de sistemas, desarrollada por ludwig von bertanlanffy, biologo alemán, que formulo la teoría de los sistemas abiertos en 1925.

Una definición genérica de los sistemas puede enunciarse como un conjunto de componentes que interactúa entre si para lograr uno o mas propósitos. Tales componentes tienen nexos y en sus relaciones, varían sus características, asumiendo cualidades distintas por la influencia de otros componentes o del todo. Cada parte es, en si misma, un subsistema del todo en la medida que cuente con características sistémicas.

Podemos concretar que la sinergia es entendida, en términos sencillos, como la cualidad del todo superior a la suma de sus componentes. Y es allí donde podemos decir que la formula tradicional para expresarlo es que 2+2=5 o mas.

Se puede concluir que solo existe sinergia cuando el resultado o el objetivo alcanzado por un todo, es mucho mayor siendo alcanzada en conjunto que si se consiguiera de los aportes de cada una de sus partes.

Todo sistema es sinérgico cuando el examen de sus partes en forma aislada no puede explicar o predecir su comportamiento. La sinergia es, en consecuencia, un fenómeno que surge de las interacciones de las partes entre las partes o componentes de un sistema (conglomerado), este concepto responde al postulado aristotélico que dice que “el todo no es igual a la suma de las partes”. La totalidad es la conservación del todo en la acción reciproca de las partes componentes.

En términos menos esencialistas, podría señalarse que la sinergia es la propiedad común a todas esas cosas que observamos como sistemas.

Como un todo es un sistema en que sus partes son inseparables entre sí, los investigadores que primero estudiaron los fenómenos desde esta perspectiva se dieron cuenta que hay un fenómeno nuevo que emerge y se observa sólo cuando hay “un todo funcionando”, fenómeno que no se aprecia cuando lo observamos parte por parte, y ese fenómeno se llama la sinergia.
El ejemplo clásico es el del reloj: ninguna de sus partes contiene a la hora en el sentido de que ninguna pieza del reloj es capaz de mostrar el fac­or tiempo: podría pensarse que las piezas pequeñas deberían indicar los segundos; las piezas medianas los minutos y el conjunto, la hora; pero nada de eso ocurre, como bien sabemos. Sin embargo, el conjunto de piezas del reloj una vez interrelacionadas e interactuando entre ellas, sí es capaz de indicarnos la hora o medir el tiempo. Esto es lo que se llama sinergia.
La sinergia no es fácil de ser apreciada, pero tampoco es completamente difícil de captar. En los sistemas mecánicos suele identificarse con facilidad: la sinergia de los automóviles es que transportan gentes y cosas (ninguna de sus partes es capaz de transportar nada), lo mismo los sistemas voladores como los aviones, en que ninguna de sus partes puede volar por sí misma. En cambio, los sistemas humanos no presentan la misma facilidad para mostrar sus sinergia. La sinergia de la familia es la vida y la preservación de la especie y de su entrono (social, económico y cultural). La sinergia de una agrupación humana cualquiera es algo en que se manifiesta toda la humanidad de sus integrantes en su más amplio sentido, no aquello que produce en forma directa. La sinergia de un club puede que sea el placer de encontrarse y disfrutar de la vida, más que la actividad específica que los reúne: deportes, arte, u otra actividad.
En cuanto a los sistemas sociales, estos son siempre sinérgicos. Por ejemplo, el sistema social de una comuna --en cuanto a lo que es y produce como un socio espacio en que se desarrolla un conjunto de seres humanos-- no puede ser explicado ni analizado tomando cada una de sus partes por separado, como el sistema vial, el de salud, el de educación, etc. Lo mismo sucede si tomamos a una escuela como sistema social, ninguna de sus partes por separado puede producir en pequeño lo que es su producto final: miembros de la sociedad en condiciones de desempeñarse plenamente como tales.
Eso sí, la sinergia surge cuando los elementos que componen el sistema están bien integrados entre sí. A eso lo llamaremos sinergia positiva. Una organización con líderes autoritarios, despóticos, auto referentes y con miembros apáticos, sólo produce sinergia negativa porque tiende a la desintegración de sus miembros y a no aportarle a la sociedad aquello que esta en sus fines, como deportes, mejoramiento de sus miembros, etc.